
Caminhos tortos
Intenção esquerda
Será que isto basta nesta vida sem escolhas?
Ou teríamos que escolher a direita?
O prazer do vício
Faz sofrer
O vício do prazer
Quero a ti
Para sempre
Mas quero deixá-lo
Escolher
Lembra quando cantava pra mim aquela canção desnaturada?
Sofria por fazê-lo sofrer
Hoje
O jogo mudou
A inversão te fortalece
Segura-me
Antes que eu desmorone
Sem saber no que vai dar
Aquieta-me
Esta aflição
De ver-te partir tão precoce
Tão precoce
Fui
E agora
Vai você...
Meu homem
Para um caminho tão desconhecido
Quanto a rua,
Quanto a noite,
Quanto a maturidade,
Que te fez querer-me
De volta ao seu suposto ventre
Que te causava o ódio
de me ver distante
Que te abria os olhos
Para o meu eu tão divergente
Não tenho tempo
De lhe mostrar minhas escolhas
Mas vá crente
Que você me formou só
Gente
Intenção esquerda
Será que isto basta nesta vida sem escolhas?
Ou teríamos que escolher a direita?
O prazer do vício
Faz sofrer
O vício do prazer
Quero a ti
Para sempre
Mas quero deixá-lo
Escolher
Lembra quando cantava pra mim aquela canção desnaturada?
Sofria por fazê-lo sofrer
Hoje
O jogo mudou
A inversão te fortalece
Segura-me
Antes que eu desmorone
Sem saber no que vai dar
Aquieta-me
Esta aflição
De ver-te partir tão precoce
Tão precoce
Fui
E agora
Vai você...
Meu homem
Para um caminho tão desconhecido
Quanto a rua,
Quanto a noite,
Quanto a maturidade,
Que te fez querer-me
De volta ao seu suposto ventre
Que te causava o ódio
de me ver distante
Que te abria os olhos
Para o meu eu tão divergente
Não tenho tempo
De lhe mostrar minhas escolhas
Mas vá crente
Que você me formou só
Gente
(11/2004)
Há quatro anos, eu escrevi esse poema, assim que soube da doença do meu pai. Na ocasião, ele não quis que eu mostrasse a ele. Um ano depois, eu o declamei no velório dele. E foi a minha despedida. A minha maneira de mostrar a ele e as pessoas como me sentia com tamanha perda e de, enfim, prestar a minha homenagem ao cara que foi tão importante na minha vida. Hoje, faz exatamente três anos que perdi essa figura e que ofereci a ele essas palavras.
Hoje, também, acabei de descobrir que passei na prova de mestrado, uma das escolhas que fiz pra minha vida. Na sua ausência tão presente, ofereço novamente a ele mais esse passozinho na minha vida.
Com muitas saudades...
Há quatro anos, eu escrevi esse poema, assim que soube da doença do meu pai. Na ocasião, ele não quis que eu mostrasse a ele. Um ano depois, eu o declamei no velório dele. E foi a minha despedida. A minha maneira de mostrar a ele e as pessoas como me sentia com tamanha perda e de, enfim, prestar a minha homenagem ao cara que foi tão importante na minha vida. Hoje, faz exatamente três anos que perdi essa figura e que ofereci a ele essas palavras.
Hoje, também, acabei de descobrir que passei na prova de mestrado, uma das escolhas que fiz pra minha vida. Na sua ausência tão presente, ofereço novamente a ele mais esse passozinho na minha vida.
Com muitas saudades...
