O ar da noite se mistura com a fumaça do cigarro, as vozes da rua somem com a buzina do caminhão, o céu, de tão preto fica azul, e essa janela é um convite pra eu ficar aqui dentro. Quando a brisa chega e me infla, sinto meu sangue circular. Já é tarde. Me contento com o calor da luz amarela que ilumina esse quarto e com a promessa do dia de amanhã. Hoje os botões floresceram. Parece que eu os vi abrindo lentamente e mostrando seu corpo vermelho. Em pétalas. Outros, ainda explodem na vontade de se mostrar. Redondos e túrgidos, eles esperam o sol. Como eu. O carinho morno e incondicional.
quarta-feira, agosto 15, 2007
É nóis
- Vândalas
- Futebol e Resistência
- Lume que Vaga
- Coisinhas e Nóis
- Deus é um gatilho?
- Gastrite Chronicas
- Hystérica e Feliz
- Maria Vai c'as Outras
- Lírios e Delírios
- Mato Sapo
- Previsão: Tempestade!
Recentes
- Teve um dia em que o meu mundo parou. Tudo o que...
- TEMA DE REDAÇÃO PARA UNICAMP
- rádio ninho
- Fruto dourado
- Dona Flor
- Silêncio de depois
- Reconstruction
- Um ser de luz
- De Candeia para a Portela
- Bem Querer
Arquivos
- junho 2006
- julho 2006
- agosto 2006
- setembro 2006
- outubro 2006
- novembro 2006
- dezembro 2006
- janeiro 2007
- fevereiro 2007
- março 2007
- abril 2007
- maio 2007
- junho 2007
- julho 2007
- agosto 2007
- setembro 2007
- novembro 2007
- dezembro 2007
- janeiro 2008
- março 2008
- abril 2008
- maio 2008
- junho 2008
- outubro 2008
- novembro 2008
- dezembro 2008
- janeiro 2009
- fevereiro 2009
- março 2009
- abril 2009
- junho 2009
- agosto 2009
- outubro 2009
- novembro 2009
- dezembro 2009
- janeiro 2010
- fevereiro 2010
- março 2010
- abril 2010
- maio 2010
- setembro 2010
- janeiro 2011
- fevereiro 2011
- abril 2011
- junho 2012