quinta-feira, dezembro 14, 2006

À Saidera (que não é aquela que se bebe...)

Eu não sei de onde tiro tanta besteira. Acho que vem na cerveja. Deveria ter um aviso: CONTÉM IDIOTICE. Assim quem sabe eu pensaria em bebê-la ou não.
Mas não...
Sempre no final da noite, quando tudo parece ter corrido bem, sai uma frase desconexa, uma reboladinha no meio da Rego Freitas, uma cantoria com voz de Elis Regina em overdose.
O que me consola é que eu ando sem muitas pretensões amorosas: baixa a ansiedade e minimiza os efeitos da ressaca moral. Mesmo assim, hoje acordei e meu primeiro gesto foi colocar as duas mãos na cara, deslizá-las pelo rosto e fechá-las quase num ato religioso de súplica aos céus: Meu Deus, por que eu bebo tanto??

1 Comments:

Blogger Cathola said...

Ai Juju, desculpe a pieguice cazuza, mas não aguentei.... beijocas...

Mais uma dose?
É claro que eu tô a fim
A noite nunca tem fim
Por que que a gente é assim?

Agora fica comigo
E vê se não desgruda de mim
Vê se ao menos me engole
Mas não me mastiga assim

Canibais de nós mesmos
Antes que a terra nos coma
Cem gramas, sem dramas
Por que que a gente é assim?

Mais uma dose?
É claro que eu tô a fim
A noite nunca tem fim
Baby, por que a gente é assim?

Você tem exatamente
Três mil horas pra parar de me beijar
Hum, meu bem, você tem tudo
Pra me conquistar

Você tem exatamente
Um segundo pra aprender a me amar
Você tem a vida inteira
Pra me devorar
Pra me devorar!

Mais uma dose?
É claro que eu tô a fim
A noite nunca tem fim
Por que a gente é assim?

11:38 AM  

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