quinta-feira, dezembro 27, 2007


Sempre que passamos por uma situação de grande euforia parece que gastamos nosso último sopro de vida e então ficamos atônitos diante do mundo. A situação pode se estender por alguns meses quando as coisas caminham como queremos, por algumas semanas, enquanto ainda não nos apaixonamos, ou apenas por uma única noite, naquela balada onde deixamos voz, memória e dignidade para trás. É nesse “dia seguinte” que sentimos aquele vazio de quem consumiu, consumiu e agora não sabe porquê. Um vazio de quem não conseguiu realmente construir algo que ficasse consigo mesmo, um novo patamar no nosso conhecimento sobre nós e sobre nossas vontades. Uma lembrança que logo se apaga.

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Triste demais, querida. Acho que nenhuma lembrança se apaga. Só aquilo que não é "lembrável".

2:27 PM  
Blogger jubs said...

é... mas algumas vezes nós lembramos por um tempo e depois esquecemos ou então sentimos apenas um conjunto de sensações quando pensamos em algum momento que vivemos mas ele não aparece como uma memória, uma lembrança racionalizada por nós. É só sentimento e uma pequena parte de uma lembrança bem fragmentada, difusa. E aí é muito difícil dar a ela um significado. Assim, logo logo, ela some...

6:57 AM  
Blogger Flor que Não Existe said...

Julinha,

parece que cê leu meu sentimento...

Beijo,
CarolINHA.

12:24 PM  
Blogger Flor que Não Existe said...

Julinha,

parece que cê leu meu sentimento...

Beijo,
CarolINHA.

12:27 PM  

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