O prazer é perverso
É estranho como as pedagogas falam do amor. Sempre de um jeito meio ingênuo, como se nele não coubessem a raiva ou o ódio. Sempre compreensivo. Passivo.
Todas as terças-feiras, tenho aula na Faculdade de Educação. Enquanto tento apagar o gosto de um almoço engolido, escuto meninas de meias socket tentando convencer suas amigas de que na verdade eles nos amam, mas têm medo.
Quê paixão tem medo?
A paixão não teme nem a dor. Ela é sempre uma aposta no sofrimento. Aquele de embrulhar o estômago, de deixar as pernas bambas, de nos encharcar
intimamente
de desfalecer num toque.
De que amor essas meninas falam??
Um descanso no banco do bosque me lembrou que a vida tem mais graça.
Como a da gargalhada faceira do menino que agora corre ao meu lado,
tentando agarrar com as mãos um desprotegido passarinho...
Todas as terças-feiras, tenho aula na Faculdade de Educação. Enquanto tento apagar o gosto de um almoço engolido, escuto meninas de meias socket tentando convencer suas amigas de que na verdade eles nos amam, mas têm medo.
Quê paixão tem medo?
A paixão não teme nem a dor. Ela é sempre uma aposta no sofrimento. Aquele de embrulhar o estômago, de deixar as pernas bambas, de nos encharcar
intimamente
de desfalecer num toque.
De que amor essas meninas falam??
Um descanso no banco do bosque me lembrou que a vida tem mais graça.
Como a da gargalhada faceira do menino que agora corre ao meu lado,
tentando agarrar com as mãos um desprotegido passarinho...
2 Comments:
Já disse, mas reitero em rede: acadêmico tem pouco sangue na veia. Quando muito são pássaros desprotegidos que qualquer criança logo apanha. E esmaga com as mãos.
Aquela velha história no mundo faz de conta: chamo de covarde ou medroso aquele que apenas não se apaixonou por mim...
Infelizes meninas risonhas.
Ainda saudades de ti.
Beijão,
Aline
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