segunda-feira, julho 23, 2007

saldo do final de semana

um coronel morto
um amor revivido
um farol fechado
um gol batido

quinta-feira, julho 19, 2007

Lamento do Samba




Brilhou na noite escura


Uma estrela de amargura


que manchou as águas do meu coração


e o amor de quem procura


uma fonte de água pura


se banhou no vinho da ilusão.




Água que vira vinho só traz loucura


e uma estrela partida é separação


quebrada a jura


O amor não dura


E amor nenhum quer pedir perdão.




("Estrela Partida", Paulo César Pinheiro)




Apesar


da vida nos separar


a gente vai se encontrar em qualquer canto de rua


de manhã


numa esquina de algum lugar


de tardinha num vão de bar


ou numa noite de luar...




(trecho da música "As Pedras Se Cruzam", Paulo César Pinheiro)

quarta-feira, julho 18, 2007


Queria acordar e não sentir esse amargor na garganta.
Rubor.
Meu rosto parece que vai explodir na vermelhidão de lembrar. Quase mais intensa que a cólera. Eu sei o que fiz. Não me arrependo. Mas não sei o impacto que isso tem nessa sua vida mansa. Lembro de apontar-lhe o dedo e rir ironicamente da sua resposta, que agora me escapa.
Memória ébria.
Errei muitos caminhos naquela noite, antes mesmo de chegar. Eu deveria talvez ter desistido e aberto os braços somente para mim mesma. Mas insisti em você. E como duas peças desconexas, nos senti longe, longe, longe...
Entristeci.
Com o fim do samba, procurei a calma e achei a angústia de não trombar seus olhos. Foi assim que explodi na minha loucura de não te ter, apesar de afinal nunca ter tido. E como quem se liberta, mostrei a você minha ira. Da maneira mais ardida e decidida que eu podia me permitir.
Pensamento confuso.
Logo depois que te larguei pra trás, o queria novamente ao meu lado. E nessa insanidade quente que me subia, voltei a te procurar. Sem tempo, sem pensar. E num acesso de puro sentimento, entreguei-lhe minha carência que é problema meu. E só meu.
Você não está comigo. Então, triste e novamente, lhe digo:

à deus.

terça-feira, julho 10, 2007

Deixe-me ir, preciso andar...

Pronto. Tudo devidamente em seu lugar. Os beijos em público que acertam tudo, menos a boca. A mão discreta que só eu sinto e ninguém mais vê. E aquele olhar...
O olhar de quem me espera.
E agora? Diante disso começo a pensar. Se você fosse só meu, como seria?
Acho que cansei dessa brincadeira, antes dela recomeçar. Se eu pudesse controlar meus sentidos...não teria dúvidas. Te mandava novamente caminhar. Mas aquele olhar...
O olhar que me desagrega. Me põe em xeque. Me desacelera toda a ansiedade de um dia pôr fim nessa história.
E eu que me achava dona de mim, me sinto agora à deriva dessa sua tímida morenice.

quinta-feira, julho 05, 2007

Bora Dendê!!!!!

Foto: Bel

quarta-feira, julho 04, 2007

Hoje já faz tempo...